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A imagem mostra Ketyla e Rodrigo no Campeonato Mundial de Paratletismo em Dubai - 2019

ATLETISMO

Preparado para conhecer um pouco sobre o atletismo? Então vamos lá!

 

O atletismo faz parte do programa desde os primeiros Jogos Paralímpicos, em 1960 em Roma. As provas são divididas em corridas (de curta, média e longa distância e revezamento), saltos (altura, distância e triplo), lançamentos (dardo e disco) e arremessos (peso), pentatlo e maratona. O comitê Paralímpico Internacional (IPC) reconhece cinco categorias de deficiência para a participação em competições, que são: paralisados cerebrais, deficientes visuais, atletas em cadeira de rodas, amputados, e outros (restrições físicas, que não se encaixam em outras categorias). Com isso, existem as classes que diferenciam os atletas de acordo com a sua intensidade, como em que são afetados pela deficiência.  

 

Há provas de corridas, saltos, lançamentos e arremessos, tanto para o feminino quanto para o masculino. Comparando com o atletismo olímpico, o paraolímpico não possui provas de salto com vara, arremesso de martelo e provas de corridas com barreiras e obstáculos.

 

Hoje, o atletismo é o esporte mais praticado nos mais de 70 países filiados à Federação Internacional de Desportos para Cegos (IBSA) e, aqui no Brasil, a modalidade virou destaque, sendo o esporte de maior progresso no cenário paralímpico. O atletismo concentra um grande número de atletas praticantes no Brasil e possui participação ativa como representante brasileira em competições internacionais. Legal, né?

Depois dessa breve explicação, vamos falar da categoria dos irmãos: a visual. 

 

A divisão do grupo de deficientes visuais é feita em duas escalas: designa como cego aquele que possui uma percepção visual de até 6/60 ou campo visual até 10 graus, e aquele como portador de visão residual (amblíope) aquele que possui uma percepção visual de 6/60 ou um campo visual de 10 e 20 graus (lembrando que o campo visual normal é de 180 graus).

 

Pedagogicamente, delimita-se como cego aquele que necessita de instrução

em braile. Como portador de visão reduzida, aquele que lê tipos impressos ampliados ou com a ajuda de potentes recursos ópticos (lupa).

Agora, para você entender mais um pouco sobre a categoria dos irmãos, vamos falar  sobre a classificação.

Nas competições de atletismo, os atletas portadores de deficiências visuais utilizam o sistema de classificação da IBSA; Este sistema possui uma classificação única para todas as modalidades esportivas. 

 

A classificação adota parâmetros de percepção visual, escalas oftalmológicas que indicam a capacidade da visão em termos da distância (percepção) e de sua área funcional (campo visual).

 

Lembrando que só participa quem se enquadra no sistema de classificação.

Os atletas são divididos da seguinte forma:

 

B1 - Desde a ausência total de percepção de luz em ambos os olhos até percepção luminosa sem a capacidade de reconhecimento da forma de uma mão, a qualquer distância.

B2 - Desde a capacidade de reconhecer a forma de uma mão até a percepção de 2/60 e/ou um campo visual inferior a cinco graus.

B3 - Desde uma percepção visual superior 2/60 até uma acuidade visual 6/60 e/ou campo visual superior a cinco graus e inferior a 20 graus.

 

Ou, para entender melhor, pode ser B1: cego, B2 e B3: baixa visão.

Atleta Guia

 

O primeiro passo para uma aula de corrida é o reconhecimento do espaço, tanto para o aluno cego, quanto para o de baixa visão, pois é momento de conhecer as dimensões (largura e comprimento), encontrando os obstáculos e recebendo todas as orientações e informações quanto ao local que o aluno irá treinar. 

 

Toda vez que tiver alguma alteração do meio, o aluno deverá saber desta mudança. Além disso, ele poderá ter a ajuda de um atleta-guia.

 

O atleta-guia tem a função de ser os olhos dos competidores que não podem enxergar ou têm limitações severas.

 

Mas como o atleta guia pode ajudar? 

 

A pessoa que exerce essa função tem como responsabilidade guiar os atletas durante as provas, sendo os olhos de quem não pode ver, mas na prática vai muito mais do que isso.

 

Guiar um atleta paraolímpico na sua corrida vai muito além de estar ao seu lado durante a distancia que é preciso percorrer passando os comandos necessários. O atleta guia pode guiar o atleta com uma corda entre as mãos de no máximo 50 cm, ou pode acompanhar sem nenhum acessório apenas de mãos dadas, mas também pode ir segurando a camisa do corredor ou apenas correndo ao lado do competidor dando as orientações verbais. 

 

O atleta-guia é fundamental. É ele que dá o suporte psicológico e físico para o atleta poder se desempenhar. Às vezes, é preciso até ser o apoio motivacional para dar confiança ao seu atleta. É importante ajudar o atleta em todos os aspectos para que a dupla possa fazer a melhor prova possível. 

Muito obrigado por ler até aqui, e por conhecer um pouco sobre o atletismo!

 

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